Bom, depois de O-I-T-O sessões de tatuagem, em ambos os braços e pernas, fiz os exames de HIV, hepB e hepC. Com o c* na mão, I might add. Menos pelo HIV bastardo do que pelos da hepatite.
Explico, apesar de todos os meus ilustres leitores já saberem: é que o vírus da HIV, além de ser fraquinho e durar pouquíssimo fora das células viáveis do organismo que ele costuma parasitar, geralmente precisa de uma carga viral inicial maior para infectar - muitas vezes, de inoculações repetidas. Já os da hepatite - principalmente o da C, que em nosso meio é causada principalmente pelo genotipo 1 (meio complicado isso, né?), que costuma cronificar em mais da metade dos casos, mesmo com uma terapia antiviral agressiva, são bem mais resistentes fora do corpo e precisam de pouquíssimas partículas virais para causar doença. Terrível, não?
Li não sei onde - acho que no site do CDC de Atlanta, do NIH (o Ministério da Saúde dos EUA), que o vírus da C pode viver por dias na tinta da tatuagem - que é um pigmento mineral, vejam só. O horror, o horror.
Pois meus exames foram todos negativos, pela misericórdia do bom Deus. Virgin again.
Ah, e eu ainda tenho imunidade - ao que parece, permanente - contra a hepB. Ou seja, não pego a dita cuja nem que queira, hoho.
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