A Gisele Bündchen lançou um blog ecológico. Pffft.
Tem um hotel aqui que abriga no térreo dois restaurantes legais. Um deles - onde almocei hoje - tem a melhor chef da cidade, segundo a Veja.
Tinha badejinho com molho de iogurte e laranja. Mas por que badejinho? É outro peixe altogether? É um badejo anão? Ou filhote? Bárbaro isso de as pessoas simplesmente irem jogando nomes novos em menus, tratamentos de saúde e lançamentos imobiliários. Moderníssimo, e pobre de quem não sabe o que significa cada um deles. Ignorantes.
Pra completar, o molho estava bom, mas o badejo estava morto havia muito tempo. Tempo demais, if you know what I mean. Espero ter uma boa noite hoje. Eu, que tenho sangue azul e as vísceras mais delicadas deste lado do Atlântico.
Ei, como é um almoço de negócios? Tenho a maior curiosidade sobre o mundo corporativo, queria ter um chefe. Quer dizer, tem o chefe do departamento na faculdade, mas não conta muito, né?
Na mesa ao lado da minha havia um almoço desses. É cena comum nesse restaurante, aliás. Sempre homens em maioria esmagadora, e parece que todos agindo de um modo um pouco infantil demais, como se as piadinhas estivessem todas presas na goela no escritório, e agora é o momento de mostrar desenvoltura, ou traquejo social. É uma delícia observar o inferno dos outros nessas horas: o fulano que já enrolou as mangas da camisa e está falando um pouco alto demais, não poupando ninguém com suas piadinhas; a (única) mulher oscilando entre ser assertiva e calar de vez; e o japonês, tentando fazer de conta que não é japonês, mas brasileiro. Até desencanei do badejo. Do badejinho.
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