quinta-feira, agosto 07, 2008

Primeira página do UOL hoje: Uma em cada quatro pessoas que se formam hoje em medicina no país vêm de cursos que "não têm condições de funcionar", nas palavras do Ministério da Educação. Essas escolas formam 2.600 novos profissionais por ano.
Tratando o assunto bem à brasileira, não há a menor referência ao nome das escolas, não sei se por culpa da UOL, do Ministério ou do pudor de sei lá quem. Isso é o que cansa, na verdade. É o que tem de mais nocivo. Fica a denúncia pela denúncia.
Devemos dar algum crédito ao governo, porque tem promovido avaliações de tudo quanto é curso, em todos os níveis, e divulgado um monte de dado novo sobre a educação. Mas porque não podemos saber quem presta e quem não presta?
De todo modo, alguns bois foram nomeados, ainda que um tanto genericamente:

"Maior universidade do país, a Unip teve o maior número de "sem condições": 26 cursos com nota 2. A Uniban, também entre as maiores instituições do país, chegou a ter nota 1."

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