sexta-feira, novembro 21, 2008

Não gosto muito de pintura, mas acho que é porque não entendo. Prova disso é que acho o máximo Paul Klee, e isto foi depois de ver uma mostra dele no Metropolitan de Nova York. Também gosto muito de Turner, e isto foi... etc. Não os procurei pelo estilo, ou pelo período em que se encontram na história da arte, não sei dessas coisas. Simplesmente dei de cara com eles. Ah, e com o Anselm Kiefer também. E o Velázquez. E o Lucian Freud e o Bacon. E o Caravaggio e o Mantegna. Chega.
Estou escrevendo estas coisas porque hoje é aniversário do nascimento de Magritte, de quem não gosto nem um pouco. Mas ainda não vi nada dele pela frente, além dos pôsteres nas papelarias - tudo pode mudar, portanto.
Ontem foi feriado por aqui. Em algumas cidades sim, outras não - não há nada pior para desacreditar um feriado, penso eu. A Al-Qaeda divulgou mais uma gravação de suas idéias malucas, e desta vez, coincidentemente, falava dos negros. Acusou Obama (raios, sempre fico num impasse na hora de escrever seu nome. Confundo com o do saudita) de ser um "house negro", um termo cheio de mágoa e rancor que o Malcolm X inventou para designar os negros subservientes à América (do norte) branca.
Eu nunca acreditei nesta vocação meio messiânica do Obama, e agora, com esse quase meltdown financeiro por lá, é que acho mesmo que ele vai ser tão pragmático e cuidadoso/conservador quanto possível. Porque não são as idéias que movem o mundo, como vocês sabem. É o dinheiro mesmo.

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