quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Fatos da vida:
1) Sim, há um meio de desbloquear o Blu-Ray player bacana da Panasonic que comprei (segundo os fóruns que li por aí, esta é a melhor marca disponível no nosso mercado, ok? E os preços não diferem tanto assim) pra tocar DVDs de tods as regiões. Aliás, atualmente há 2. Pode-se digitar um código enoooorme através do controle remoto, apontando para o aparelho; o pobrema é que tem uma LETRA no meio do código, então tem que arranjar um remoto especial - como o Pronto, da Philips, que custa caríssimo, ou o seu palm-top na função de controle remoto. Tem que baixar um arquivo do tipo CCF, tirar um litro de sangue, esperar a lua cheia e o vento oeste.
Pode-se ainda comprar um remoto descartável por 20 libras num site da Inglaterra, vejam que baixaria, e apenas apertá-lo em direção ao seu aparelho. Ele vai transmitir o que se deseja e nunca mais funcionar, porque tem uma instrução (comando) dentro pra impedir que funcione de novo. Só falta ele explodir na sua mão, ou soltar fumacinha como no seriado Missão Impossível. Eles ainda têm a cara-de-pau de dizer que se preocupam com o meio ambiente e que encorajam a reciclagem - pedindo pra mandar de volta a traquitana usada, claro.
2) Provavelmente não teremos que recorrer a esses sortilégios pra assistir a Blu-Rays, porque eles re-dividiram o mundo em regiões pra essa nova mídia, e ficamos na mesma região dos EUA, glória total.
Aproveitei e assisti aos filmes da trilogia O Senhor Dos Anéis no feriado (exceto o segundo, porque de alguma maneira tenho um exemplar australiano do As Duas Torres, e ainda não comprei o controle remoto que explode), e só fiquei mais melancólico. Porque vivemos num tempo em que se alguém falar em compromisso e sacrifício leva um processo judicial nas costas. Em tempos de culto ao ego essas coisas soam como perversão, e não como virtude. Época triste, em que o amor está esfriando, como diz a Bíblia.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu e o André assistimos os três seguidos há um mês, muito bom, né?
Van