Olhaaaaa, saiu um vídeo novo da Lady Gaga, e já foi parar na capa do UOL e mais uns 3 outros sites de notícias. Zzzzzzzzzzzz. Pra falar a verdade, até que fui assistir. E adivinhem: óculos estranhos, roupas agarradas, gente também se agarrando e "se querendo" enquanto dança. Revolucionário, minha vida mudou.
Pelo menos a música é bem bacana. E engraçada também, porque apesar de se chamar "Alejandro" e repetir o nome do gajo à exaustão, também há no refrão espaço pra ela repetir toda vez os nomes "Fernando" e "Roberto".
Mudando de assunto, a muleta linguística da hora parece ser... o verbo "descartar".
O presidente da BP descarta deixar o cargo após o vazamento gigantesco. No futebol, no noticiário político, em todos os lugares as pessoas agora não mais ponderam, decidem ou recusam nada. Elas descartam e pronto. Todas, o tempo todo. Falta alguém com uma cabeça privilegiada estudar o sentido que isso tem para nós (menos pra mim, que atualmente deteeeeestoooo a palavra), o efeito que causa na cabeça do brasileiro quando ele fala ou ouve isso. É meio grosseiro e prepotente, as pessoas devem se sentir com mais poder quando a usam, ou sei lá o que. No exemplo que dei, me parece que "descartar" está um pouco acima do que o fulano pode realmente fazer. Ele pode ter um desejo ardente de continuar no cargo, mas garanto que na língua original ele não se expressou de maneira tão arrogante. Enfim.
Um comentário:
Li que o clipe é um amontoado de clichês madonnísticos. Nem vou perder o meu tempo de ver.
Vi o novo do Polanski ontem, "O Escritor Fantasma" - gostei bastante.E olha que nem acho o Ewan McGregor tudo isso como ator (e o Pierce Brosnan menos ainda).
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