segunda-feira, setembro 12, 2005

Minha empregada nova come como uma refugiada. E é pequenininha, não sei para onde vai toda aquela comida. Estou chegando do Pão de Açúcar, fui consertar o estrago que ela fez em minha despensa. Eu tinha uma geléia bacana, importada, de frutas vermelhas, feita só com o açúcar da fruta, etc - caríssima, é claro, custa o resgate de um príncipe. Não preciso dizer que não sobrou nada, o vidro reluzia no lixo, sem uma gota dentro. Antes de dar cabo do meu müsli, ela abriu AO MESMO TEMPO, vê se pode, um pacote novo de sucrilho de banana. É uma draga de comida, uma coisa inacreditável.
Se um dia, meus amigos, ao atenderem o telefone vcs escutarem uma voz débil clamando por comida, venham aqui correndo com um prato de miojo pra me salvar. Por falar em miojo, ela vai ver só. Fui a uma loja de produtos orientais no outro dia, e comprei miojo coreano. Não sei qual a fixação que os asiáticos têm por pimenta, tudo lá é carregadísssimo da dita cuja. Faz a gente perder o couro da língua. Pois bem, pus uns pacotinhos de miojo coreano junto com o nosso, ela vai ver com quantos paus se faz uma casinha. Vai pedir socorro por ter nascido.

Nenhum comentário: