domingo, março 25, 2007


Apesar de o permafrost do Alasca ter apresentado uma tendência de esfriamento (temperaturas mais baixas são mais seguras para o equilíbrio climático) nos últimos anos, parece que o da Sibéria está entrando num processo de descongelamento acelerado. Um efeito perverso disto é que os gases carbônico e metano desprendem-se do solo com o descongelamento (a camada congelada pode, by the way, apresentar mais de 600 metros de profundidade em latitudes extremas) e iniciam um círculo vicioso, ou um "feedback" do efeito estufa.

Acontece que o metano, que pode ser liberado em grandes quantidades, é 23 vezes mais potente em sua capacidade de reter o calor da Terra na atmosfera do que o próprio gás carbônico.

Tem gente importante falando que estamos em cima de uma bomba relógio, etc.

A foto do mané ao lado do permafrost siberiano é do site do NOAA norte-americano (onde também se lê mais sobre o assunto).

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