Assisti ontem a Little Miss Sunshine. Não sei porque falaram tanto do filme, é bem ruim. Pensando depois até que se pode deduzir que haja uma crítica aos "beauty pageants" para crianças norte-americanos, que as neurotizam e sexualizam, mas é grosseiro demais ter que assistir a uma criança de seis anos simular um strip-tease chulo (ops, contei) para chegar a essa (provável) conclusão.
E a mensagem de que a união da família prevalece sobre todos os problemas empalidece frente a tantas brigas, agressões verbais e desajustes. Se os pais amavam tanto a menininha, como é que deixaram que um velho tarado preparasse sua coreografia, sem sequer ter curiosidade sobre o que ela ensaiava durante meses?
Assisti também a outro filme idiota, um "chick flick" sobre dois divorciados, interpretados por George Clooney e Michelle Pfeiffer, que acabam se aproximando (e se apaixonando) por compartilharem o cuidado de seus filhotes por uma tarde.
E ainda outro, com Jack Nicholson e Helen Hunt, também sobre um casal improvável que acaba dando certo. O cacoete de interpretação que estes dois últimos revelam é a irritante mania das atrizes de interpretar gritando, porque isto torna a atuação mais "verdadeira", entende?
O que salvou o final de semana foi o primeiro episódio de Samurai Jack, que saiu em DVD, com gloriosos 70 minutos de animação. Imperdível.