sábado, maio 12, 2007


Essa história dos dois ciclistas que apanharam de pedestres nesta semana enquanto treinavam na cidade Universitária da USP tem raízes antigas. Os atletas costumam formar pelotões, que é como são chamados os grupos bem coesos de ciclistas, em que eles se beneficiam do "vácuo", ou zona de baixa pressão criada pela bicicleta da frente. Pois havia uma época em que lá treinava, às terças e quintas a partir das 18:00h, o que era conhecido como o "Pelotão da Morte". Esse é um horário complicado, em que os alunos dos cursos diurnos estão deixando o campus, e os dos cursos noturnos estão chegando. Os vândalos passavam por cima de todo mundo, e chutavam os carros com suas sapatilhas com cravos de metal. Parece que foi aí que a animosidade começou. E não vai acabar tão cedo, pelo que se vê. A nova arma dos pedestres agora é espalhar tachinhas no asfalto. Antigamente eles simplesmente as jogavam lá, mas agora dão-se ao trabalho de pintá-las de preto para que fiquem invisíveis sobre o piso.

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