Some random thoughts now, in no particular order.
O idiota do encanador desligou o pressurizador antes de sair de minha casa, não tenho água quente. Como é que alguém que VIVE DISSO pode ser tão incompetente? Merece o fracasso, o pulha. E depois ficam nos empurrando o custo social dessa massa de gente irresponsável e preguiçosa. Não tenho espaço pra errar em nada no meu trabalho, e tenho que put up with these little people. Arre.
A última cirurgia da tarde era uma plástica de pálpebras, interminável. A certa altura eu lá, concentrado com a tesoura na mão - parece uma cena de Grey's Anatomy - tomei um susto do ca***** pq o celular da anestesista começou a tocar com o volume no talo, com o berro do James Brown no começo de "I Feel Good".
Na volta pra casa, no trânsito entupido da Av. Barão de Itapura, o CD "Big Science" de Laurie Anderson foi um bálsamo. Um antídoto pra congestionamentos, principalmente a música título, e "Let X=X". Pra vcs jovens, essa equação era um comando muito popular de uma linguagem de computadores do passado - não sei se já é uma língua morta do mundo digital, fiquei curioso agora.
Nessa última música ela diz algumas pérolas que já transcrevi aqui, que acho bárbaras: "You know, I could write a book. And this book would be thick enough to stun an ox", e "Cause I can see the future. And it's a place about seventy miles east of here". Impagáveis.