terça-feira, agosto 21, 2007


Uma vez, há muitos anos, andei pelas ruínas da cidade maia de Chichén Itzá até meus joelhos virarem pó, e no alto de uma pirâmide-templo tinha esta estátua (a foto não é minha, é daqui). Eu tinha na cabeça que era do deus da chuva deles, chamado Tlaloc - nunca me esqueci do nome, achei bonito e sonoro - mas a bendita Wikipedia me corrigiu: na verdade é de um Chac-Mool, que é uma figura da mitologia (ou da história) deles, que não se sabe direito a que propósito servia - talvez fosse um "courier" de oferendas.
O fato é que o outro nome para o deus da chuva era "Chaac" - hence the confusion.
Sabiam que eram feitos sacrifícios humanos para o Tlaloc (ou Chaac), inclusive de criancinhas? E que as suas lágrimas eram recolhidas para também serem ofertadas? E que pra provocar o seu choro eles arrancavam as unhinhas delas?
Eles tinham ainda uma espécie de jogo de pelota, que era disputada por 2 times, e que deveria ser arremessada através da cesta do time adversário. Sua circunferência (da cesta, não dos jogadores) ficava em disposição vertical, presa na parede. Não se podia pegar na bola com as mãos, só poderiam ser usados os ombros e cintura e acho que mais nada.
Sabem o que acontecia com o time que ganhava uma partida numa disputa cerimonial? Tinham a "honra" de ser sacrificados (mortos, quero dizer) a Quetzalcoatl, ou sei lá a quem . Nem me lembro mais, e não faço realmente questão de me lembrar desses detalhes tão selvagens.
Não sinto pena que tenham desaparecido, se querem saber. Pronto, falei.

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