quarta-feira, setembro 12, 2007


Hoje a frase do dia é de José Simão: "O Bin Laden é terrorista ou videomaker?" O saudita anda profícuo mesmo.
E a notícia de hoje é que a filha de Dener (sua viúva agora é uma mega-riponga, e resolveu soltar a bomba) pode ser, na verdade, do Rei (R.C., I mean).
O criador Maurício de Souza vai lançar novos personagens de quadrinhos: uma família de afro-descendentes (negros, mesmo, em bom português). Nestes novos tempos é de bom alvitre consultar as minorias antes de qualquer coisa, e os angolanos não gostaram dos nomes que tinham sido criados, por motivos religiosos. Tempos difíceis os nossos, pisamos em ovos o tempo todo.
Na sexta chega o meu CD do feioso da foto: o glorioso, talentosíssimo Philip Glass. Googlem o fulano and learn for yourselves - vão ver que ele é um compositor do gênero minimalista. Antes de torcerem o nariz para o rótulo, dêem um crédito e tenham paciência para ouvi-lo um pouco. Como disse outro compositor, o alemão Michael Hönig, "repetition is the image of eternity in music". Seja por esta explicação (de resto, um tanto "cabeça") ou por qualquer outra, a verdade é que música minimalista é um refrigério pra alma. Dá uma sensação de segurança, reafirma algo dentro de nós como poucas coisas são capazes de fazer. Ainda por luxo o P. Glass, num exagero de criatividade, vai adicionando camadas em suas criações, bem de leve: de piano, percussão ou outra harmonia, de modo que a música conta uma história, e não simplesmente se repete em intervalos.
Na música dele que vim ouvindo no caminho de casa, a letra enumerava virtudes: "clarity/purity/bravery/honesty/dignity/kindness/compassion". O cara consegue enfiar estas palavras maravilhosamente na melodia, dando ainda por cima um tom quase heróico à canção. Como já sabem, se alguém quiser conhecer eu mando por imêiol, ok?

Nenhum comentário: