quinta-feira, outubro 04, 2007


Magenta só existe na sua cabeça!
O negócio é o seguinte: comprimento de onda do espectro de radiação luminosa é uma coisa. Cor é outra. Por favor não durmam, já me explico melhor.
A luz branca é formada por todas as cores do espectro, certo? E cada uma (a luz tem uma natureza particular e uma natureza ondulatória, lembram?) tem seu comprimento de onda: vermelho, laranja, amarelo ,verde, azul, índigo e violeta. Pois tremei: não há, no espectro, o comprimento de onda para o rosa! (oficialmente, magenta). Ele não está lá no mundo natural, não é uma das cores do arco-íris, uau!!
Como é que fica, então?
É o seguinte: como disse, radiação luminosa e cor não são a mesma coisa. Porque cor é uma experiência de nosso CÉLEBRO, uma decodificação dos impulsos luminosos que viraram impulsos elétricos e chegaram ao sistema nervoso central. Uma experiência psicofísica, pra ficar chique.
O mundo natural não precisa, pra existir e funcionar, desse comprimento de onda. Mas quando recebemos ao mesmo tempo em nossas retinas radiação luminosa de vermelho e de violeta (um fato bem comum), nossos célebros fazem o que sempre fazem: somam as aferências pra criar uma cor resultante que interprete a experiência. A cor que tem o comprimento intermediário entre essas duas é o verde. Mas convenhamos que seria estranho - e possivelmente um "handicap" evolutivo, até - interpretarmos algo que está entre o vermelho e o violeta como verde! Fazemos estas fusões com muito mais habilidade para outros "mix" de cores, como o vermelho e amarelo, que juntos nos causam a impressão de laranja.
É provável, então que - tchãn-nan-nan-nann!! INVENTEMOS o magenta to make sense of our world. Beautiful, isn't it?
E lembrem-se sempre: não há comprimento de onda atribuído para a cor magenta!!!
Try to get on with your lives as before having read this.

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