Estou passando por tanta coisa nos últimos dias que nem sei, viu.
A última foi ontem, quando participei de um concurso para médico do HC da Unicamp. Já sou do staff de lá, como sabem, mas há algum tempo o MP denunciou TODOS os contratos (de médicos e funcionários) que haviam sido feitos durante um certo período no passado, e isso resultou numa ação junto ao Min. do Trabalho que acabou tornando todos nulos.
Está havendo concursos em todo canto por lá pra revalidar os contratos, e ontem foi a nossa vez.
Acontece que o que deveria ser uma ratificação de nossas posições acabou sendo um processo seletivo, um concurso de verdade. A princípio não há nada de errado nisso - a realização de concurso para cargos públicos é o desejável - se não fosse o fato de já estarmos lá, há dez anos ou mais, desempenhando funções para as quais supostamente já somos os mais habilitados.
Foi um massacre, teve prova escrita dissertativa e oral em frente a uma banca, passaram-nos por um moedor de carne.
Eu achei tudo lindo, até porque estou desmotivado e ameaçando sair faz alguns meses, mas teve gente que chorou, gente que gritou e espumou, e gente que tentou esvaziar a prova.
Pois ontem a direção do departamento mandou um recado dizendo que se eu passar (!), seria indicado para ser um tipo de tutor - isso mesmo, TUTOR dos residentes. Eu. Nem eu acredito. Fico pensando se um autista empedernido não seria mais hábil para lidar com os hormônios em fúria daqueles jovens do que a minha pessoa. Mas que seja. Vamos ao futuro.
Entretanto, não posso deixar de mencionar, a bem da verdade (é sério), que me sentiria honrado em exercer um papel deste tipo.
Mudando de assunto, há um esqueleto de dinossauro num museu em Trieste, no nordeste da Itália, que se chama Antonio, vejam só.
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