O governo dos EUA aprovou hoje o uso de 790 bilhões (da moeda de lá) pra recuperar a economia. Outro dia o Rogoff, que foi chefe do FMI de 2001 a 2003, falou que 2009 já era. O que não significa que não se deva fazer nada pra contornar o desastre mundial, é claro, mas não gostaria de estar na pele deles. Que efeito terá o gasto desta fábula de dinheiro? Vai dar certo? Se for tudo pelo ralo, o que vai acontecer? A responsabilidade sobre estas decisões está bem dividida - pulverizada, eu diria, mas também não poderia recair sobre um ou dois, seria injusto. Trata-se, afinal, de um quase exercício livre de futurologia.
Minha cabeça não funciona, raios. Outro dia vi a notícia de uma demonstração dos xiitas do Greenpeace não sei onde, em que foram a um supermercado e encheram um carrinho de lâmpadas incandescentes pra jogar fora. Como meu cérebro funciona tocado a manivela, ainda pensei: "Puxa vida, seria tão bom se eu pudesse também trocar as lâmpadas de minha casa por fluorescentes..." Acontece que ainda estou preso à época em que lâmpadas fluorescentes precisavam de engate especial, e um aparelhinho chamado starter, que tinha que comprar separado. Ficavam zumbindo em cima de nossas cabeças, e irradiavam aquela luz branca, fria, que deixava os ambientes com cara de farmácia. Já vi lâmpadas pequenas com encaixe de rosca pra vender na prateleira, mas nunca liguei as coisas, ou tive a iniciativa, sei lá. Até ver o episódio do Greenpeace. Comprei então uma lâmpada de 15 watts, vejam que maravilha, e de luz amarela. Acabei de po-la no lugar de uma incandescente que queimou na área de selviço, e não poderia estar mais contente.
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