domingo, fevereiro 15, 2009

O imbroglio da advogada Paula Oliveira na Suíça está cada vez mais cavernoso. Agora o pai, que está lá com ela, diz que "em qualquer circunstância [i.e., mesmo que os ferimentos sejam auto-infligidos] minha filha é vítima". A família já desistiu de tentar mostrar as provas de sua gravidez. A imprensa daquele paiseco (ops, escapou) não esperou o final da história e já caiu matando. Teve a CARA DE PAU de dizer que nós é que somos xenófobos, que a imprensa daqui costumeiramente destrói vidas de pessoas com notícias falsas, e por aí vai. Acredito que sejamos mesmo muito mais xenófobos do que gostaríamos de admitir (admito minha parte da culpa), mas NINGUÉM tira o cetro daquela gente louca. Que tem o rei na barriga. Mesmo sob a suspeita de além de tudo possuir a maior rede de lavagem de dinheiro institucionalizada do mundo civilizado - com especial destaque para o dinheiro nazista.
Pra tornar o post mais leve, ouçam isto. É da autoria de um moleque norte-americano, e é bem mainstream. Mas é bonita, e tem alumas características definitivamente redentoras (em contraste com os vocais "sofridos" e remontados ao estilo black, o ti-ti-ri-ti-ti à la Timbaland, etc): a própria melodia, o que parece ser um banjo distorcido no arranjo, o ar meio urgente com que ele canta, e um coral de vozes sintéticas ao fundo, graves e solenes. Estes elementos causam o que acabei descobrindo que é o que mais me atrai em qualquer música: um ar de enigma, de estranheza, que nos faz pensar: o que este arranjo/instrumento/letra está fazendo aí? No que ele estava pensando? Como quando o Bowie enrola a língua naquele pequeno episódio no meio de "Ashes to Ashes", ou como quando o Mark Hollis, do Talk Talk, canta "Write across my name/such a shame".

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