quinta-feira, março 12, 2009

Meu irmão, que mora nos EUA e esteve sempre imerso no mundo corporativo de lá, tem um olhar aguçado pra ver os problemas econômicos e o modo de viver dos norte-americanos (como também da gente daqui). Ele vive repetindo que não põe fé no Bará Cobama, pelo que tem dito e feito até agora. Tudo começou no discurso de posse; o homem já tinha sido eleito, tinha o respaldo da maioria do povo, portanto aquela era a hora de falar umas verdades. Que ninguém quer ouvir, é claro, mas que não dá mais pra varrer pra baixo do tapete como aquele energúmeno do Bush fazia. De dizer que os EUA deveriam retomar o rumo de uma sociedade produtora, e não apenas de uma economia calcada, alicerçda e voltada para o consumo. E principalmente, que deveriam APERTAR O CINTO. Que é o que toda gente sensata faz quando acaba o dinheiro, desde que o mundo é mundo. Os EUA sempre inspiraram o mundo (o ocidental, ao menos), por sua iniciativa e idéias, mais até do que por seu poderio econômico. É que é difícil contar, aquilatar e avaliar essa coisa de idéias. Mas concordo com isso. Pois agora aquele parvo se dedica a falar que voar no Air Force One é o máximo, e que os EUA são uma grande nação, que sempre liderou o mundo e continuará a fazê-lo. Com o quê? Com wishful thinking? Ou com patetas como o Bernanke, que o mercado até já pôs de lado, preferindo ouvir gente do segundo escalão quando sai à procura de notícias?

Um comentário:

Anônimo disse...

se não fez na entrada...tsc tsc.