quarta-feira, junho 17, 2009

Acho que ando um pouco ranzinza por aqui, mas aqui vai mais uma: pelo que ouvi hoje na CBN, algum meio de comunicação francês deu a notícia hoje, provavelmente em tom de reclamação, da proibição de que foi alvo um médico francês que tentava acompanhar as autópsias do acidente em Recife. Ora raios, aqui não é a casa da mãe Joana, ouviram galegos? Aqui tem gente séria e capacitada pra lidar com esses problemas. Querem acompanhar os trabalhos? Ótimo, dirijam-se ao Itamaraty e peçam as credenciais. Aliás já tem 4 bicudos acompanhando tudo, devidamente autorizados.
Num passado não muito distante havia um certo avião-hospital ligado a uma universidade norte-americana que vivia pela América do Sul, e começou a pousar no norte de nosso país pra fazer cirurgia de catarata na caboclada. Foi uma gritaria até levantarem voo pra não mais voltar. Antes que argumentem que pelo menos eles estão fazendo algo, etc, saibam que o impacto populacional de tal medida era ZERO. Pro lado deles a coisa era completamente diferente, é claro, porque os gringos não dão ponto sem nó, como sabem. Quem fazia as operações na arapuca voadora eram médicos que ainda estavam aprendendo, que não tinham espaço pra operar por lá. O nosso governo federal, os estaduais e ONGs têm programas sérios - ainda que por vezes incipientes - de atenção à saúde ocular pelo Brasil afora, e quem quiser se somar pra resolver o NOSSO problema é muito bem-vindo.
Xenófobo, eu? Magina.

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