Este projeto mal-acabado de Silver Surfer é um dos Blue Man, cujo show fui assistir ontem. A foto saiu assim porque tirei com meu telefone, quando o Bozo passou do meu lado.

É uma droga. E caríssimo. Uma droga cara. Desfilaram uma porção de clichês, denunciando coisas como a máscara que o homem moderno usa em sociedade, apregoando (oh!) que é preciso despi-la para se encontrar a felicidade (deve ser isto, porque a esta altura do campeonato uma mulher com vestido todo colorido que acende e apaga de verdade canta "I Feel Love" da Donna Summer, no único momento do show que vale a pena).

Falam, também, é claro, do aquecimento global - em linhas beeem gerais, pra não se comprometerem; da pretensão de todos (dos norte-americanos, ao menos) de serem cada um um megastar, etc. Fazem gracinhas arregalando bem os olhos no meio de toda aquela maquiagem azul, encarando alguém da platéia até que se sinta desconfortável, e então encarando quem riu da cena. Zzzzzzz...

E por falar em Silver Surfer, fui ver hoje o filme do dito-cujo. Inclassificável, de diálogos rasos, com uma patriotada de fazer corar, lições de moral embutidas que não passam do chão também - um lixo, em suma. Não esperava outra coisa deste aspecto do filme, mas tinha certeza que os efeitos especiais, que prometiam ser de escala planetária para satisfazer o roteiro, e as seqüências de luta fossem fazer valer a pena. Pois não houve nada disso.

Curioso foi dar de cara, na saída, com a fila que se formava para assistir o filme do Harry Potter que começaria à meia-noite em pré-estréia. Que coragem, viu...